Lançamentos

Vitor Ramil, o astronauta lírico

de Marcos Lacerda

Vitor Ramil, o astronauta lírico, é um ensaio biográfico sobre o cantor e compositor gaúcho Vitor Ramil, escrito pelo crítico Marcos Lacerda. O livro se concentra na trajetória artística do biografado, mas sem deixar de lado as informações relevantes de momentos de sua vida pessoal. As análises da obra de Vitor Ramil se condensam com as inquietudes do homem crescido no extremo sul do país, nas derradeiras décadas do século XX. Trata-se de um livro essencial sobre a vida e a poética musical única do cantautor.

Construído a partir de diálogos do autor com o biografado ao longo de quatro anos e de minuciosa pesquisa em periódicos e materiais inéditos, o livro trata da vida e da obra de Vitor Ramil de maneira singular, propondo uma leitura crítica e informativa. 

A melodia trágica

de Rogério Skylab

A melodia trágica reúne 13 textos, a grande maioria dedicada ao estudo crítico da canção popular, sendo dois deles ficcionais. Publicados originalmente no blog Godard City entre 2009 e 2017, os textos demonstram a evolução do pensamento crítico de Rogério Skylab ao longo do tempo — e das significativas mudanças da indústria da música na segunda década do século XXI.

“Estamos diante, sem sombra de dúvida, de um pensador fino das coisas do Brasil, do sentido das coisas do mundo e do lugar preciso ou impreciso da canção e da música como formas, a um só tempo, de experimentação da realidade, nas suas várias dimensões (ontológica, estética, política, conceitual, social), e de criação de realidades, também em múltiplas dimensões. Skylab é um dos mais bem preparados artífices do gesto imprevisível, perigoso e, mesmo, enigmático, de se trazer ao ser aquilo que é do domínio do não ser. “

— Marcos Lacerda

Otacílio Batista, uma história do repente brasileiro

de Sandino Patriota

Otacílio Batista, uma história do repente brasileiro, é a biografia do cantador-repentista Otacílio Batista, pernambucano de Itapetim, radicado em João Pessoa (PB), na qual se destaca seu papel na poesia de repente brasileira e a relevância desta cultura oral na constituição da literatura e da história do Brasil. Cada passagem no livro é marcada por contextualização social e política do País e do Nordeste, porque não só influenciou a vida dos cantadores, mas também a sua temática musical. 

“[…] Cada passagem no livro é marcada por contextualização social e política do País e do Nordeste, porque não só influenciou a vida dos cantadores, mas também a sua temática musical. […] A biografia é um momento para conhecer a evolução da cantoria da zona rural nordestina, com suas poesias ligadas a costumes e comportamentos de várias épocas — contraditórias, por vezes, aos olhos de hoje, mas nada muito diferente da evolução de outros gêneros musicais, que também enfrentam dilemas com as suas letras não tão politicamente corretas.”

— Augusto Diniz (Revista Piauí) 

Luiz Tatit: No princípio era o meio

de Marcos Lacerda (org.)

No princípio era o meio reúne textos, divididos em três blocos temáticos, que desenvolvem a singularidade da canção como linguagem artística, tanto no aspecto formal, quanto histórico e técnico. O primeiro bloco define o sentido da conceituação. O segundo é formado por dois estudos de caso de artistas vinculados a diferentes formas e composição, movimentos artísticos e contextos históricos distintos: Tom Jobim e Itamar Assumpção. O terceiro, por sua vez, diferente do tom ensaístico dos dois primeiros blocos, é formado por textos com linguagem mais próxima à do jornalismo cultural.

O livro faz parte da coleção “Certas canções”, que apresenta um panorama da crítica da canção no Brasil, em diversas dimensões, como biografia, ensaio, teoria da canção, análises sociológicas e antropológicas. Cada volume apresenta um crítica cuja obra tem relevância no campo cultural e também acadêmico. Os primeiros volumes publicados são: Mario de Andrade: A estranha força da canção (2022), organizado por Luís Augusto Fischer; e Luiz Tatit: No princípio era o meio (2022), organizado por Marcos Lacerda.

Mário de Andrade: A estranha força da canção

de Luís Augusto Fischer (org.)

“A estranha força da canção” reúne dez textos de Mário de Andrade, escritos entre 1930 e 1942, sobre a canção popular brasileira. Assim, apresenta as variações de seu pensamento sobre a música no decorrer do tempo. O estudo da identidade nacional a partir da canção é feito de diferentes perspectivas: “Ensaio sobre a música popular brasileira” e “Gravação nacional” oferecem, respectivamente, um panorama geral do assunto, e uma observação da indústria fonográfica e os ritmos e autores que privilegiam. Já “A pronúncia cantada…” pensa o problema a partir de uma análise linguística do cantar brasileiro. Por fim, em “Dicionário musical brasileiro” encontram-se alguns dos principais termos da música brasileira, com todos os vocábulos próprios e características históricas curiosas.

PNLD Literário 2023

O mundo inteiro numa só cidade

Autor: Paulo Almeida
Ilustrador: Edu Reis
Preço: R$36,00

Uma nuvem chamada Bento

Autor: Laura Bergamo
Ilustrador: Lena e Moises Celegatti
Preço: R$34,00

Vitório inquieto

Autor: Denize Barcellos
Ilustrador: Cisko Diz
Preço: R$40,00

O pandeiro

Autor: Alice Passos
Ilustrador: Lena e Moises Celegatti
Preço: R$34,00